A reciclagem e a proteção do solo são cada vez mais importantes nas competições de desporto motorizado. No caso concreto da Federação Internacional de Motociclismo (FIM), entidade que regula o desporto motorizado a nível mundial, todos os envolvidos – desde pilotos, equipas e organizadores – devem adotar práticas sustentáveis para proteção do ambiente.
Estas obrigações estão descritas no Código Ambiental da FIM e no Regulamento Desportivo do Campeonato do Mundo de Rally-Raid, e definem regras claras para a gestão de resíduos, proteção da biodiversidade e prevenção da poluição.
Uma das medidas obrigatórias é a utilização de tapetes ambientais por baixo de todos os veículos em competição e dos geradores. Estes tapetes têm uma camada absorvente e outra impermeável, evitando que óleos e combustíveis possam contaminar o solo e a água. São usados nas zonas de assistência, abastecimento e lavagem de veículos.
Além disso, os óleos usados devem ser devidamente recolhidos em recipientes próprios e enviados para reciclagem. O despejo de líquidos no chão está proibido e pode resultar na aplicação de multas por infração.
A FIM também incentiva a reciclagem de pneus, filtros e outros resíduos, e exige que os organizadores disponibilizem contentores adequados em todas as áreas dos eventos.
Um exemplo de referência internacional na aplicação destas boas práticas é o bp Ultimate Rally Raid Portugal, que tem demonstrado um forte compromisso com a sustentabilidade ambiental, alinhando-se com os mais exigentes padrões definidos pela Federação Internacional do Automóvel (FIA) e pela Federação Internacional do Motociclismo (FIM).