Num constante combate com as dificuldades de um percurso exigente, a Toyota colocou dois carros nos dois primeiros lugares do pódio, mas a vitória acabou por ser caseira e com um carro não oficial, deixando Henk Lategan na Toyota oficial no 2º lugar a apenas 3m57, numa prova que contou com 7.828 km. Um feito saboroso para Yazeed Al Rajhi e Timo Gottschalk, que controlaram inúmeras pressões ao longo do percurso, mas também se viram livres, demasiado cedo, das oposições de Carlos Sainz, ou Sébastien Loeb, que se viram obrigados a abandonar.
No último lugar do pódio ficou o Ford de Mattias Ekstrom, que assinou uma participação muito positiva. Na estreia do Dacia Sandrider, o sempre favorito Nasser Al-Attiyah, bem tentou, mas teve de se contentar com o 4º lugar final a 23m58 do vencedor e a pouco mais de três minutos do pódio.
A dupla portuguesa João Ferreira/Filipe Palmeiro, inscrita na categoria Ultimate num Mini JCW na versão diesel, acabaram por ser a melhor equipa da X-Raid, terminando o Dakar no 8º lugar a 2h15m57 dos vencedores, mas com uma postura muito competitiva, chegando mesmo a alcançar um 2º lugar em etapas. As indicações foram excelentes para a dupla campeã nacional, da europa e do mundo de TT. Na categoria Challenger, onde Nicolas Cavigliasso/Valentina Pertegarini triunfaram, Gonçalo Guerreiro alcançou um fantástico 2º lugar, enquanto Mário Franco e Rui Franco terminaram na 15ª posição e Maria Gameiro alcançou o seu sonho, ao terminar a prova no 26º lugar, navegada pelo experiente José Marques.
Entre os Challenger a equipa apoiada pelo ACP Luís Portela de Morais e David Megre, foram obrigados a abandonar, depois de terem passado pelo 6º lugar, com uma atuação extremamente positiva. Mas os pódios portugueses não ficaram por aqui, com Alexandre Pinto e Bernardo Oliveira a alcançarem a 3ª posição entre a categoria SSV, onde João Monteiro e Nuno Morais chegaram ao 7º lugar. Nos camiões, Paulo Fiuza a navegar Vaidotas Zala chegaram ao fim do Dakar no 5º lugar. Nas motos, onde a KTM de Daniel Sanders triunfou, o piloto ACP António Maio foi forçado a abandonar, enquanto Rui Gonçalves numa Sherco chegou a um positivo 11º lugar, Bruno Santos foi o 45º classificado.
Terminou o Dakar 2025, a prova de abertura do campeonato FIA World Rally-Raid, onde o ACP organiza a única prova disputada em solo europeu, o BP Ultimate Rally Raid Portugal, entre 22 e 28 de setembro.